sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Síndrome da Excitação Sexual Permanente.
Todas aquelas mulheres
e suas maquinas de lavar
e seus aventais
e suas vontades, desejos
e tudo aquilo que elas não tem
mas possuem em dobro
e realmente elas são as melhores.
Na cama
a noite, pela manhã
pela tarde.
Qual hora seja, ou minuto.
Depende muito do parceiro.
E elas sabem como se deve amar
e se entregar, mesmo que incompletamente.
Todas essas mulheres que eu amo
e que eu vejo passando na rua
essas com vestidos verde-limao
essas com vestidos brancos
essas com vestidos vermelhos
as outras de calça lavagem escura.
E eu as vejo e quero possuir cada qual
à sua maneira.
Qual homem não se sente impotente
na frente da beleza de uma dessas mulheres
e daquelas e as outras!
Smiths na vitrola
e agora eu so queria uma dessas mulheres
e daquelas e as outras!
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Escritos Sobre Prostitutas.
Cena 5.
Ela apertou-me contra seu peito, com força, a fim de que meus orgãos se redimissem de meu subito desaparecimento. Eu ja não a via a uma semana e aquela mulher é apaixonada. Reclamou dos dias e sentiu que devia apertar-me ainda mais, caso eu planejasse fugir novamente. Expliquei que a falta de dinheiro, era a culpada pelo ocorrido e que minhas saudades brindavam meu tesão e minha paixão latente. Ela esticou-me duas cervejas, que eu tratei logo de abrir, esticando-lhe uma. Sabia como me tratar e não se fazia de rogada. Era uma mulher com seus peitos marcados pela paixão, que infelizmente não eram retribuidos por outros. Era uma mulher que amava mais do que o normal, por não saber o que é amor. Era uma como outra qualquer, só que melhor. Aquela mulher que gemia como se estivesse em outro patamar e fazia tudo aquilo valer, como aquela cama realmente merecia.
Cena 6.
As camas, quando projetadas, sabem o seu real valor. As pessoas não. Algumas as compram e apenas dormem sobre elas, ou fazem seu sexo limpo, longe das safadezas tão naturais a dois corpos que se atraem. Camas de hospitais foram feitas para que seus ocupantes apenas gemam de dor. Camas grandes, de madeira maçiça, colchão confortavel, essas sim, precisam do gozo alheio. E era isso que faziamos por elas. Safados, compenetrados, dispostos. Amantes!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Qualquer Sorriso.
E ela dançava
e qualquer sorriso
era convite para alguma coisa
a mais.
Sorria
por que
qualquer brincadeira
era coisa seria.
Coisa de gente grande.
Aquela mulher
no alto de seus belos olhos
e seios e sorriso,
sabia que qualquer hora
era como Greta Garbo.
Era uma prostituta
dentro de suas limitações
dentro de suas paixões.
Uma prostituta de seus amores
melhores ou iguais, aos que tivera
quando seu coração pulsava.
Tinha menos de 30
mas parecia uma mulher
daquelas que se deve amar.
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