quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Qualquer Sorriso.



E ela dançava
e qualquer sorriso
era convite para alguma coisa
a mais.

Sorria
por que
qualquer brincadeira
era coisa seria.
Coisa de gente grande.

Aquela mulher
no alto de seus belos olhos
e seios e sorriso,
sabia que qualquer hora
era como Greta Garbo.

Era uma prostituta
dentro de suas limitações
dentro de suas paixões.
Uma prostituta de seus amores
melhores ou iguais, aos que tivera
quando seu coração pulsava.

Tinha menos de 30
mas parecia uma mulher
daquelas que se deve amar.

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