domingo, 27 de junho de 2010

Evidentemente minha.



Segurou-me como se segurasse a
seus proprios seios,
colocou-se a chupar assim
como quem percebia mais nada.

Aquescia-me as vontades,
os desejos, mesmo no beijo
coisa trivial entre os que amam
e respondia com tesão.

E eu enlouquecia, entorpecia,
emudecia, empalidecia, entornaria
cada dose daquilo.

Ela absorvia toda minha
expressão
tudo que eu tinha de melhor,
para no
final
deixar-me no chão
ainda sonhando.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Cabelos negros e uma boca que não se vê por ai.



O trabalho, seja ele qual for, é maçante. Até mesmo o nome cansa, sufoca. Outras regras que não as suas. Outras vozes e isso não é tão interessante. Todos parecem sempre mortos e alguns realmente estão. Será que vale a pena? E se vale, quanto vale?

Foi numa dessas tantas tardes maçantes que recebi o telefonema que mudaria minha vida, pelo menos durante a tarde. Quem sabe a noite, hum? Cinco toques, então atendi. Não quero que ninguem pense que eu sou um solitario. Eu sou. Então veio aquela voz. Suavidade sexy e gostosa de ouvir e espero que a dona tambem tão gostosa quanto. Não me disse quem era, nem imaginava quem eu fosse. Escolheu um numero e ligou. Garota de sorte. Me convenceu e fomos ao cinema. Um homem não precisa de muito, quando se trata de uma mulher com uma voz dessa.

Não gosto muito de cinema. Hollywood não é meu lugar predileto, mas fui.Ela me falou que estaria com um vestido preto curto e botas. Tambem não gosto de botas. Alias, gosto de tira-las. Menti sobre o que vestiria. Não podia correr o risco. Encontrei-a. Perguntei-lhe o nome. Marilia. Era exatamente linda e gostosa tambem.

- E o seu? - Perguntou-me.
- Henri - retruquei.

Marilia era o tipo de mulher que assusta um homem. Não pela beleza - que é muita e incontestavel - mas pelo seu jeito, toda charmosa no olhar e com aquele sorriso no canto da boca, digno de cafajestes. No cinema ela escolheu o filme. Acomodamo-nos e peguei minha garrafinha com whiskey. Marilia tinha uma boca carnuda, mas de maneira calma, não extravagante e seus peitos, ou pelo menos aquele decote, me lembravam as melhores coisas da minha vida. Eram realmente belos peitos, ou decote, e suas pernas em todo aquele minimo vestido e sua maneira de se portar e o charme. Ela me fez apaixonar e eu disse:

- Onde voce estava todo esse tempo?
- Eu simplesmente sou uma pessoa agora.
- Não duvido disso.

Confesso que não vi filme algum. Via seus peitos e aquela boca e as pernas e a bunda. Ainda tinha a bunda. Redonda, marcada pelo vestido e era uma bunda. Entornei outros bons goles. Sorri para ela e a beijei. Minha lingua procurou a dela e encontrou. Batalhavam como duas espadas cegas. Minha pica começava a não resistir. Eu começava a não resistir.

Marilia queria e sabia como se divertir. Cinema escuro, poucas pessoas, começou a apartar-me a pica mesmoq ue por cima do short e sorria com aquele sorriso de cafajeste. Nem minha propria casa seria palco melhor. Ela então pos a mão por dentro da calça e só não fui ao delirio porque ainda esperava muito mais dela. Marilia sabia como agradar um homem. Não duvido que soubesse agradar qualquer coisa. Ela segurava-me o caralho duro e me beijava com toda aquela lingua. Estavamos nas ultimas fileiras, bem a cima de todos os outros. Ela se colocou a chupa-lo com raiva e amor. Era forte e então relaxei. Deixei que fizesse seu trabalho. Sabia que nao iria me arrepender. Mesmo que arrepende-se, bem, um homem precisa de desilusões na vida, senão fica muito convencido.

- Garota, eu juro que amanha eu ainda vou amar isso.

Ela não queria interrupções. Queria ações. Queria fazer daquilo a melhor experiencia da minha vida. Acredito que mais um pouco, ela consegue. O filme era longo, teriamos muita coisa boa ainda. Ela chupava-me o pau inteiro, mas preferia a cabeça. Deliciava-se como se fosse a primeira vez.

Eu sempre amei mulheres que sabem fazer um bom boquete. Marilia não ficava por baixo. Enquanto o filme rolava na tela, entrei em um verdadeiro transe. Ela não se cansava e sentia-me cada vez mais duro e eu sentia que a qualquer momento poderia gozar. Não como esses atores de filme porno. Aquilo tudo é facil, mesmo que excite. Com Marilia tudo era sincero, gostoso. Sua mão passeava por toda minha area pelvica com carinhos excelentes enquanto sua boca mandava ver.

Agora, sugava-me forte, principalmente na glande. Não tinha mais escrupulo algum. Precisava que eu gozasse. Precisava daquilo como quem precisa de vida e mais vida e mais vida e vida. Então ela era rapida e precisa no que queria. Masturbava no sentido em que sua boca subia e descia, então gozei. Gozei ainda em sua boca e ela sorria, não como criança quando ganha bala. Como cafajeste mesmo. Sorria e limpava os cantos da boca e enquanto me convidava, falando baixo no meu ouvido, para conhecer sua casa e seus moveis e sua vida.

Não vi mais Marilia e este é um conto que não merece ser esquecido.

sábado, 12 de junho de 2010

É logico que preciso de um pouco de amor, benzinho.



Sinceramente, não consigo compreender a logica das coisas. Elas parecem não ter logica alguma. Como por exemplo, o tempo: É logico que não para. Mas, por que? Um homem tem que preservar sua boa aparencia até o ultimo dia de sua vida.

Conheci Tereza em uma de minhas rarissimas idas ao hospital. Nunca gostei muito de medicos. Não tenho dinheiro para isso. Tereza trabalhava na recepção do hospital, toda de branco tambem. Por que tudo em um hospital tem que ser branco? Bem, ela me agradou assim que pus os olhos nela. Não pdia, mas tinha seios fartos e quadris que realmente assustavam os mais despreparados e eu falei:

- Querida, voce pode matar alguem assim.

Tereza sorriu, mas manteve-se seria e me perguntou o que eu desejava.

- Preciso de algum remedio para essa maldita dor de cabeça, de uma boa dose e apertar bem esse par de peitos que voce tem ai.
- Senhor, estamos em um hospital. Precisa-se de um pouco de respeito aqui - E me entregou aspirinas e um cartão com seu telefone.

O que realmente prende um homem? Eu não conseguiria mais parar de pensar naquele par de peitos e nas aspirinas que não tomei. Você começa a acreditar que as noites podem se tornar mais interessantes e com o tempo elas se tornam mesmo e voce tem as cervejas e tem a chave da porta e tem até uns trocados caso a cerveja acabe e ela acaba. Decidi ligar para ela e um senhor atendeu o telefone. Logo apos ela tomou a frente e então marcamos algo. Fomos até um bar que ela conhecia. Muito bem arrumadinho. Não haviam bebados sentados ou deitados na calçada e os banheiros eram limpinhos. De fato, aquilo não me era familiar. Passamos alguns minutos e drink's e fomos a minha casa. No caminho passamos na loja da esquina e pegamos bebida e comida.
Quando chegamos a minha casa, Tereza sentiu-se na sua.

É impressionante como um homem pode querer uma mulher e senti-la quente e como isso pode ser prejudicial.

- Você tem o par de pernas mais atraentes que vi nos ultimos dias - pensei apenas.

Conversamos pouco. Fomos até a minha cama e ela colocou-se a me chupar o pau. Nossa, aquilo foi como pagar todos os pecados possiveis e encomendar mas uns bons bocados para um repeteco. Ela sugava-me a ponto de chegar a doer. Parecia que me secaria o corpo inteiro. E isso não é tarefa das mais faceis. Ela, freneticamente, chupava-me e eu me contorcia e queria que ela não parasse e ela não parava mesmo. Tereza era como uma louca na cama. Meu pau em sua boca e todos aqueles corpos preparados para a melhor transa a sul de lugar nenhum. Ela parou no melhor e pegou a bebida. Era vodka. Entornou bons goles, sem tirar a mão do seu brinquedo predileto. Então ela ja não queria mais nada. Sentou e me observou:

- Você ja comeu uma recepcionista de hospital, na vida?
- Benzinho, voce é uma e eu estou louco para enfiar até meu ultimo suspiro em voce - respondi.

Eu não me dei conta, mas eu amava aquela mulher. Eu estava completamente despido, principalmente de alma e roupas. Estava focado em sua boca e precisava beija-la. Beijei-a e apertei bem seu pescoço e seus peitos e sua cintura e apertei seu corpo contra o meu, sua lingua contra a minha. Eu podia passear com meus olhos bem no fundo dos seus olhos e não desistiria daquilo. Estavamos bem na janela, ela se virou, empinou bem seu rabo sedento e eu entrei com todo meu amor e despudor fundo nela.

- AH! Eu te amo, Tereza.
- Ama nada. Cala essa bca e me fode seu desgraçado.

Então passei a ama-la ainda mais. Ela pedia que eu a currasse e assim o fiz. Ela queria sentir que eu ainda era macho o suficiente. Eu nao media esforços e fazia meu amigo trabalhar muito. Meu corpo fazia barulho quando chocava-se contra o de Tereza.
Ela estava com o corpo apoiado na janela. Seu belo par de peitos, amassados contra o vidro e a face esquerda tambem.

- O que voce acha que eu sou, seu cretino? Voce sabe muito bem que eu te amo.

Então gozei ouvindo aquelas palavras e ela gozou comigo. Nos deitamos e eu a abracei e ela passou o braço direito sobre meu peito e a perna direita sobre minhas pernas e eu então entendi que sempre existe logica, mesmo que seja ilogico pensar em tudo isso.