segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Enquanto for breve.

Não sei o que me prende
a meu corpo.

É como uma couraça
entrelaçada as veias
fluindo o sangue quente
de meu corpo
em favor desse personagem.

Brilhe como diamante.
Seja louro, reluzente,
brilhoso e
enlouqueça
a canção que for breve.

ai os olhos enxergam,
O sorriso une e
aquele olhar 'canto de olho'
é o que se tem a 
fazer.

Livre

Você viaja até a paz
vibrando em uma frequência boa
e viajando por uma mente
cega,
que enxerga até o
fora,

Ai as maçãs
são
mais
doces.

Os contos de fada
passam a ter
verdades opacas

e aquela vida
que parecia inimiga,
ganha tons de
affair!

O Capítulo Termina

As páginas viram
como sons que você nunca
se deu conta.

É como uma saída
que não é necessária,
embora necessite-se dela,

e você
imagina um mundo
melhor
com abraços apertados
e historias contadas.

mas é diferente.

é tudo contra!
é tudo gostoso demais!

Toda Essa Garra

São cartas estranhas
fazendo jogo com outras
que não sabem bem o que dizem.

Elas brincam com faces
que não conhecem,
São estranhas
e brincam com as
faces.

Você se sente um estranho,
desconhece as pessoas
e pensa que as faces
são diferentes.

Mas o diferente é você,
mesmo com toda essa garra,
ou essa vontade,
ou mesmo essa sina,
você é o herói ...

E o chão fora dos pés.

e o olhar fica embaçado,
lacrimejando
como uma criança
indefesa
sem o pirulito sabor morango.

os braços abrem
como convite
e se convidam
ao ecstasy.

os olhos tremem,
ainda mais jovens,
e somem
no paraíso verde
do
teu sorriso.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Como o vento ou como flores

Sou e vou
como o vento.
Oscilo a direção,
achando que a melhor estrategia
é essa.

Vocês perguntam
como andam as coisas
e eu respondo o que convém,
afinal o que se pode fazer,
certo?

As luzes são fortes como tratores
e leves como plumas.
Os carros passam
como flechas
no campo de batalha
e as vozes gemem
qualquer canção de vitória.

Você ouve a música,
eu sei,
mas o que faz por ela?
Nada, é a palavra.

Essa é a mulher
que passeia beleza
ao meu lado
com esse jeito cruel
e essas roupas
avassaladoras.

Ela é o que se pode chamar
de furacão.
Ela é boa, com toda essa
guerra entre nós,
ela ainda consegue ser boa.

Mas ainda sigo oscilando
em meio as flores,
como se fosse o caminho,
ou como se fosse a única saída.

Poeta torpe hahaha

e é por isso que ainda vendem cigarros e bebidas,
porque um bom poema
necessita deles.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Exala amor.

'Você e essa sua mania
de ser grande, senhor
eu sou o maior' ela me diz.

'O que se pode fazer,
benzinho, eu sou' eu digo.

E ela penteia fios longos.

'Eu amo o que você é'
ela me diz enquanto
penteia fios longos
da cabeça elétrica.

Essa mulher
não sabe bem o que diz.
E quando diz exala amor,
tesão, ternura e
toda essa coisa.

Pego as correspondências,
deixo junto com todas as outras
que ainda não abri,
por comodismo, ou medo.

Vou até o espelho,
abraço ela e a olho em seus olhos
pelo reflexo, enquanto
penteia fios longos.

'Veja, benzinho, é por você
que sou grande. O maior.'

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Por onde andará Andy Warhol?

O que nunca pude compreender
foi toda essa insegurança tola,
esses sapatos no tapete
da porta da frente e
essa meia duzia de palavras
que nunca quis mesmo dizer.

E quando você sai
e
esquece de levar as chaves,
eu as levo até você e
te beijo
aquele beijo na testa ruiva
da garota a quem amo.

É tudo tão maçante ...

Veja, uma hora se está com ela
e em outra, sentado ouvindo algo bom,
ou de frente ao show da banda
preferida, ou abrindo uma latinha de
feijão.

Tudo é maçante,
mas o amor é pop, o papa também.
e o pop é tão novo
quanto as garrotas daquele rebanho.

Até mesmo o pop
é pop!

E diante de tanta popularidade,
desejava apenas saber
onde, diabos, se meteu
Andy Warhol?

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Canto da Boca.

Quando o coração
está
longe desse lugar
dentro de mim,
é como um transe,
ou ópio, ou a última vez
em que teve acido correndo
o juízo.

Ela sorri com os olhos
e quando sorri com dentes
é ainda melhor.

'Sua mulher não te ama
tanto quanto eu, filho da puta!'.
e eu sorrio tranquilo
com o cigarro no canto da boca
e aquele ar de promessas tolas
que saem das músicas da Janis,
ou do Pink Floyd.

'Eu sei que não',
no canto da boca.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Quando a música termina.

Uma cerveja na mão,
o cigarro na outra,
e a mente distante
como um trem que parte
ao horizonte.

As pessoas são más
do outro lado da rua.
Elas te olham e te rejeitam
como sendo elas padrões
de felicidade.

E quando a música termina,
sua vida pausa na metade do filme
e você precisa de mais um gole,
mais um trago e
mais um novo começo.

domingo, 18 de novembro de 2012

Algo sobre prisões.

Aquela alma que sorria,
que sentia a vida como música,
como arte,
agora sente na pele
as notas ténues
que soam entre realidade
e insanidade.

Estar preso a esta vida,
a essas notas, nesse mundo,
é como desrespeitar uma mãe,
ou seus desejos.

É como estar no fundo do copo,
submerso em meio a toda aquela
bebida quente, que conforta.

O que se espera é um
quebrar de grilhões
e cifrões,
até que se sinta alivio.

Mas o único alivio
vem do isqueiro ascendendo
aos céus,
como um pássaro que voa
apenas em sua gaiola,
ou como as grades
no seu portão, ou
todo esse blábláblá midiático
corrosivo.

Diabos, homem, levante-se
ao menos para trocar de canal
ou desligar-se, enfim,
dessa prisão.

Acido, café e amor quente.

Essa mulher
tão branca, tão sexy,
ela é linda, essa mulher

Desfila ousadia
no alto de seus saltos
e nessa saia
ameaçada pelo vento.

É como acido,
corroendo as ideias,
corroendo sua libido,
seu sexo, seu senso
e meus olhos estão
presos
a ela.

Mulher faceira
e ela me diz
que não é feliz.

Diz ainda que o mundo
é pequeno para tanta perna,
tantos seios
e seus cabelos, ruivos,
beiram a loucura.

Mulher, dei-me algumas horas,
alguns bons tragos, um papel
e um lápis e eu
posso te mostrar o que de melhor
sei.

Sou bom, juro.

Te faço alguns versos,
ovos e bacon.
Te trago café quente,
amor quente,
enquanto o Doors
entorpece nosso juízo.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Esqueça as nuvens, o cigarro aceso.

A noite é sorrateira.
Ela te engole,
assim como a lua
engole a noite.

Você acende um cigarro,
acrescenta uma dose ao copo vazio,
olha a noite e vê
as calçadas, as janelas frias,
as poucas luzes acesas,
os gatos vagando em busca de nada
e seu cigarro queima
enquanto seus olhos também
queimam.

As ruas são você no espelho.

Você espera as nuvens,
cheias daquela velha esperança, sumirem.

Você espera que a lua te consuma,
enquanto a bebida te consome,
enquanto as horas te consomem,
e você quer apenas consumir a vida.

Ai percebe que:
Os dias são iguais.
As noites são iguais,
mas o escuro é o mesmo,
até que a luz te traga um
bom trago e um
sorriso novo para poder respirar.

Respire e esqueça.

Esqueça os medos,
os devaneios, as probabilidades,
esqueça a bebida amarga
e o cigarro aceso,
as contas à pagar
e esqueça também aquela dor,
a qual nunca quis lembrar.


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Luz

Louco, Sonhador, Dual?

Um cigarro no canto da boca,
a xícara com café - frio - esperando
o próximo gole e as mãos
livres como o vento.

Louco, sem nexo, sem sexo,
sem saída exata e obrigatória
de meu corpo, como um muro
que se estende sempre que
o escalo, mais e mais alto.

A porta da percepção está aberta,
meus olhos se dilatam com a luz.

Voe, pássaro exótico com penas coloridas
e pretas e brancas.

Voe por onde precisa andar.
Ande por onde precisa descer.
Desça, mas não esqueça de voltar a voar,
e esqueça menos ainda
de alçar vôos ainda mais lúdicos e doces.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Saída.

Um copo a mais, ou a menos. Um rosto a mais, ou a menos. Sexo demais. Bocetas demais. Caralhos demais. Sexo. Porra de menos! Cerveja, cerveja, Cerveja. Agora porra, demais. Café, café, cura. Agora morra Jamais.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Flor.

Aquelas nuvens
envoltas pelo sol quente,
forte e vivo de uma tarde
quente, forte e viva.

Os passos como lindas
historias contadas
em pequenos riscos de areia
feitos com aquela vivacidade
unica.

Maos na areia, como
maos em seus proprios cabelos.
Maos no cabelo, como
maos livres de quem
sente a liberdade escorre-las.

Uma mescla de por e nascer
de um outro sol
com beleza igual ou superior.

E o florescer de uma rosa
em meio a todo esse paraiso
é como nascer em meio a todas as rosas!

terça-feira, 13 de março de 2012

Linda e leve.

Olhos em tom de brisa
na madrugada que suga o que
tenho de bom
principalmente meus versos

volte como um raio, luz vermelha
queimando o que se chama coração
de maneira a deixa-lo em cinzas
deixa-lo equivocadamente
entregue a algo que ele não compreende.

aqueles olhos tenros
cheios da mesma vivacidade
daquela vez que a vi
linda e leve e cheia daquele charme
todo dela.

volte como brasa
ascendendo um corpo
ou um cigarro, ou mesmo
uma lareira
que a musica fica por minha conta.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Menina, pequena maré, lua cheia

Maré de ondas longas
por todo esse seu cabelo calmo
macio
e eu te canto as vezes
musicas que não cantei
e não cantarei pra nenhuma outra.

Quero engolir teus medos
assim como voce me
engole
com teus olhos vividos
e cheios de amor.

Cada novo olhar
diferente dos antigos
cada novo toque
diferente
dos que jamais senti.

Minha lua cheia
de paixão, de brilho,
brilhe sempre na minha
estação e me deixe ser
sempre seu.

E voce me pede que não a deixe
e eu te peço o mesmo
porque voce é o que preciso
e agora é toda minha
essencia!

minha vida inteira
escorrendo pelo meu corpo
e pelo que
sinto!