domingo, 21 de novembro de 2010

Cópia.

sou uma copia barata
do que desejo
ser
e do que escrevo.

alias, não se fazem mais
copias como
se faziam ontem.

os muros, os becos,
as cercas, eletricas ou não,
as grades, os cacetetes
dos policiais da rua,
as algemas, os amores,
os que prendem, principalmente.

e ai você percebe que é melhor
ser uma copia sua, do que ser você
originalmente, porque assim
você pode reciclar-se
e saber que vai ser eterno.

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