Acordo
o dia novo, como pássaro,
novinho.
Passarinho.
Cantando sozinho sem
medo que haja chuva.
A chuva
virá.
E mesmo que haja chuva,
há essência em cada gota
que goteja a testa,
que escorre em
metros e metros
de juízo anos 90
e, por fim, se esvai com
classe e ventura.
E então há música.
Há sorrisos e não mais
lamentações,
piegas ou vãs.
O sol queima.
O cigarro.
Dois ou três trocados.
E o disco daqueles Baianos
até que cairia bem,
sem gelo.
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