sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Escritos Sobre Prostitutas.



Cena 5.

Ela apertou-me contra seu peito, com força, a fim de que meus orgãos se redimissem de meu subito desaparecimento. Eu ja não a via a uma semana e aquela mulher é apaixonada. Reclamou dos dias e sentiu que devia apertar-me ainda mais, caso eu planejasse fugir novamente. Expliquei que a falta de dinheiro, era a culpada pelo ocorrido e que minhas saudades brindavam meu tesão e minha paixão latente. Ela esticou-me duas cervejas, que eu tratei logo de abrir, esticando-lhe uma. Sabia como me tratar e não se fazia de rogada. Era uma mulher com seus peitos marcados pela paixão, que infelizmente não eram retribuidos por outros. Era uma mulher que amava mais do que o normal, por não saber o que é amor. Era uma como outra qualquer, só que melhor. Aquela mulher que gemia como se estivesse em outro patamar e fazia tudo aquilo valer, como aquela cama realmente merecia.

Cena 6.

As camas, quando projetadas, sabem o seu real valor. As pessoas não. Algumas as compram e apenas dormem sobre elas, ou fazem seu sexo limpo, longe das safadezas tão naturais a dois corpos que se atraem. Camas de hospitais foram feitas para que seus ocupantes apenas gemam de dor. Camas grandes, de madeira maçiça, colchão confortavel, essas sim, precisam do gozo alheio. E era isso que faziamos por elas. Safados, compenetrados, dispostos. Amantes!

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