terça-feira, 26 de abril de 2011

E então?

E então?
Vida entrelaçada com o que
De melhor existe nela.
Heróis por irmãos,
Heróis por vida completa.

E as perguntas que ficam são vazias
Acontece que ele quis assim,
Ou não.

As respostas estão na ponta do nariz
E vocês, tolos, ignoram.

Cerveja, sexo, esperança em algo
Que ainda não se sabia a direção,
Mas estava ali.

Erros, por mais pífios que fossem,
Eram acertos diminutos para aquilo que
Conhece-se por vida.

Como eu queria que você estivesse aqui
E dividisse comigo essa cerveja,
Gelada ou quente, isso não importa.
Mas o tempo e a ingratidão dele foram
Contrários ao que se imagina de tempo.

Hey você, que ignora a presença
De algo que sempre sentiu, e
Com freqüência exata, ignore também
Os fatos.
Assim soa mais fácil.

Ele sempre esteve ali, do seu lado
E por conseqüência do tempo, ou
De sua total ignorância humana,
As idéias fundiram-se de maneira controversa.

Esqueça as falhas.
Esqueça o tempo.
Esqueça os heróis.
Ainda há um certo tempo, mesmo que incongruente.
Ainda há saudade e, como que por vontade,
Ainda existem as lembranças e a esperança.

Se foi, mas ainda acendemos um
Para relembrar, enquanto esse
Pink Floyd atordoa o que resta de juízo
Em nós.

Para Lucas, com eterna saudade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário