domingo, 27 de junho de 2010

Evidentemente minha.



Segurou-me como se segurasse a
seus proprios seios,
colocou-se a chupar assim
como quem percebia mais nada.

Aquescia-me as vontades,
os desejos, mesmo no beijo
coisa trivial entre os que amam
e respondia com tesão.

E eu enlouquecia, entorpecia,
emudecia, empalidecia, entornaria
cada dose daquilo.

Ela absorvia toda minha
expressão
tudo que eu tinha de melhor,
para no
final
deixar-me no chão
ainda sonhando.

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