quarta-feira, 16 de junho de 2010
Cabelos negros e uma boca que não se vê por ai.
O trabalho, seja ele qual for, é maçante. Até mesmo o nome cansa, sufoca. Outras regras que não as suas. Outras vozes e isso não é tão interessante. Todos parecem sempre mortos e alguns realmente estão. Será que vale a pena? E se vale, quanto vale?
Foi numa dessas tantas tardes maçantes que recebi o telefonema que mudaria minha vida, pelo menos durante a tarde. Quem sabe a noite, hum? Cinco toques, então atendi. Não quero que ninguem pense que eu sou um solitario. Eu sou. Então veio aquela voz. Suavidade sexy e gostosa de ouvir e espero que a dona tambem tão gostosa quanto. Não me disse quem era, nem imaginava quem eu fosse. Escolheu um numero e ligou. Garota de sorte. Me convenceu e fomos ao cinema. Um homem não precisa de muito, quando se trata de uma mulher com uma voz dessa.
Não gosto muito de cinema. Hollywood não é meu lugar predileto, mas fui.Ela me falou que estaria com um vestido preto curto e botas. Tambem não gosto de botas. Alias, gosto de tira-las. Menti sobre o que vestiria. Não podia correr o risco. Encontrei-a. Perguntei-lhe o nome. Marilia. Era exatamente linda e gostosa tambem.
- E o seu? - Perguntou-me.
- Henri - retruquei.
Marilia era o tipo de mulher que assusta um homem. Não pela beleza - que é muita e incontestavel - mas pelo seu jeito, toda charmosa no olhar e com aquele sorriso no canto da boca, digno de cafajestes. No cinema ela escolheu o filme. Acomodamo-nos e peguei minha garrafinha com whiskey. Marilia tinha uma boca carnuda, mas de maneira calma, não extravagante e seus peitos, ou pelo menos aquele decote, me lembravam as melhores coisas da minha vida. Eram realmente belos peitos, ou decote, e suas pernas em todo aquele minimo vestido e sua maneira de se portar e o charme. Ela me fez apaixonar e eu disse:
- Onde voce estava todo esse tempo?
- Eu simplesmente sou uma pessoa agora.
- Não duvido disso.
Confesso que não vi filme algum. Via seus peitos e aquela boca e as pernas e a bunda. Ainda tinha a bunda. Redonda, marcada pelo vestido e era uma bunda. Entornei outros bons goles. Sorri para ela e a beijei. Minha lingua procurou a dela e encontrou. Batalhavam como duas espadas cegas. Minha pica começava a não resistir. Eu começava a não resistir.
Marilia queria e sabia como se divertir. Cinema escuro, poucas pessoas, começou a apartar-me a pica mesmoq ue por cima do short e sorria com aquele sorriso de cafajeste. Nem minha propria casa seria palco melhor. Ela então pos a mão por dentro da calça e só não fui ao delirio porque ainda esperava muito mais dela. Marilia sabia como agradar um homem. Não duvido que soubesse agradar qualquer coisa. Ela segurava-me o caralho duro e me beijava com toda aquela lingua. Estavamos nas ultimas fileiras, bem a cima de todos os outros. Ela se colocou a chupa-lo com raiva e amor. Era forte e então relaxei. Deixei que fizesse seu trabalho. Sabia que nao iria me arrepender. Mesmo que arrepende-se, bem, um homem precisa de desilusões na vida, senão fica muito convencido.
- Garota, eu juro que amanha eu ainda vou amar isso.
Ela não queria interrupções. Queria ações. Queria fazer daquilo a melhor experiencia da minha vida. Acredito que mais um pouco, ela consegue. O filme era longo, teriamos muita coisa boa ainda. Ela chupava-me o pau inteiro, mas preferia a cabeça. Deliciava-se como se fosse a primeira vez.
Eu sempre amei mulheres que sabem fazer um bom boquete. Marilia não ficava por baixo. Enquanto o filme rolava na tela, entrei em um verdadeiro transe. Ela não se cansava e sentia-me cada vez mais duro e eu sentia que a qualquer momento poderia gozar. Não como esses atores de filme porno. Aquilo tudo é facil, mesmo que excite. Com Marilia tudo era sincero, gostoso. Sua mão passeava por toda minha area pelvica com carinhos excelentes enquanto sua boca mandava ver.
Agora, sugava-me forte, principalmente na glande. Não tinha mais escrupulo algum. Precisava que eu gozasse. Precisava daquilo como quem precisa de vida e mais vida e mais vida e vida. Então ela era rapida e precisa no que queria. Masturbava no sentido em que sua boca subia e descia, então gozei. Gozei ainda em sua boca e ela sorria, não como criança quando ganha bala. Como cafajeste mesmo. Sorria e limpava os cantos da boca e enquanto me convidava, falando baixo no meu ouvido, para conhecer sua casa e seus moveis e sua vida.
Não vi mais Marilia e este é um conto que não merece ser esquecido.
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