sábado, 11 de dezembro de 2010

Admiro

A louça do jantar
ainda suja.
minha cara ainda
suja
a sua.

Admiro toda essa sua coragem.
admiro seu sorriso tanto
quanto
sua coragem.
E voce me mostra os peitos
e eu encho uma mão
com um deles e o aperto
de maneira maravilhosa
e eu te puxo pela cintura
e somos um, embora seu corpo
seja melhor que o meu.

Admiro isso que você
chama de coragem.
A minha serve apenas para viver
o necessario.

Então eu te levo para
a sua ou a minha cama.
Sua calcinha no chão
assim como nossa vergonha
e puritanismo.

Meu bem, eu te penetro lentamente
e a cada centimetro conquistado,
uma gloria, uma paixão latente.

Seus olhos brilham e
como não podia ser diferente
gozamos e nossa,
como eu admiro você e
a sua coragem e o seu sorriso
e os seus olhos e o modo como voce
goza.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Porque os escritores tambem tem mães?

Aquelas palavras
e aquele sotaque francês torto
agradavam de certa maneira
tambem torta.

As músicas com suas claves
e o teatro com suas atrizes
e o francês
torto.

Tinha médio porte,
cabelos de um negro
chamativo e olhos mortos
e repetia asneiras ao
pé do ouvido.

Louca.
Absurda.
Absorta, na vida e da morte.
Suas canções permaneciam ali
a me infernizar as paixões.

Eu sabia que as ruas eram perigosas,
mas eu era bom.
Sou bom.

Ela não me entendia.

Fingia não ouvir que
eu vivia tambem
e preocupava-se
com os atalhos.

"Bobagem"
eu dizia,
"Os medicos e os padres
tambem morrem
um dia".

Na verdade
eu sabia que não podia contar
com as probabilidades.
Nem elas comigo.
Mas insistia e vencia.

Via os mortos nas calçadas
e eles pediam
pão e paz.

Loucos, se achavam
que teriam pão.
Paz é muito mais facil
quando estamos mortos.

Não quero paz.
Só preciso ainda
do sotaque francês torto.
Dos olhos mortos e
dos carinhos
e afagos, do mundo.

Divirto-me constante - mente
com meus sonhos.
Meus desejos estão tão
vivos
que posso senti-los em mim.
E aquelas palavras
permanecerão até depois
do fim.

Serão como o vinho que
agora beberico.

"Viva sua paz,
quando sentir que
deve viver ...
Não precisa pressa.
basta olhar com bons olhos
o que está por vir".

E eu sim amei.
Não como amante.
Como amado.
Amei como quem sente
os dois lados e nunca
escolhe um.

Amo como filho.
Sou como filho.
Sou filho.

"Mãezinha, isso
sempre foi a realidade".

domingo, 21 de novembro de 2010

Cópia.

sou uma copia barata
do que desejo
ser
e do que escrevo.

alias, não se fazem mais
copias como
se faziam ontem.

os muros, os becos,
as cercas, eletricas ou não,
as grades, os cacetetes
dos policiais da rua,
as algemas, os amores,
os que prendem, principalmente.

e ai você percebe que é melhor
ser uma copia sua, do que ser você
originalmente, porque assim
você pode reciclar-se
e saber que vai ser eterno.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Poema.

que mulher mais linda é essa
que passa na minha rua,
na minha casa,
nos meus sonhos?

ela tem seus medos e
suas alegrias e eu a peço
para que os tenha comigo e
você me diz que é o que quer.

que mulher mais linda é essa?
e eu não me canso de repetir
essa pergunta
diversas
e
diversas vezes, mesmo que
eu saiba a resposta e adore-a.

ela tem um jeito que é seu
e simplesmente a quero assim.
mescla do que tenho e do que quero
e eu a quero mesmo e assim.

e quando ela dorme?
meu deus, quando ela dorme,
parece que aquela musica
martela meu ouvido.
a melhor musica!

Qualquer um pode aprender a comer aspargos devidamente bem.



Eu particularmente vivo em um mundo ao qual não queria e muito menos quero pertencer. Existem pessoas nele. Elas são como eu, mas completamente diferentes. Essas pessoas com seus modos de fazer que não me parecem ilegais. "Então", digo, "porque vivem essa vida tão desgraçada? tão rotineiramente chata?" pergunto. E eles sempre vão me responder, "eu vivo normalmente". O que eles chamam de normal, eu chamo de tedioso. Bifes, batatas, arroz e um pouco de feijão, suco de laranjas frescas e uma deliciosa sobremesa à espera. Nada passado. Nada que ja tenha idade suficiente para que julguem estar velho demais. Suas comidas são feitas ali, na hora. Eles pagam por isso. E o sexo? Bem, do sexo já não posso falar. É grotesco. Não me entra. Desagradavel.

No amor eles não sabem viver. As pessoas com seus modos de fazer, com suas gravatas baratas indo ao trabalho, suas maletas carregando suas almas e seus rostos esperando o proximo tabefe de seus patrões. No amor elas brincam. Não precisam de proteção, não querem proteção, são grandinhos demais para isso. Não gostam quando recebem carinho e atenção, mas protestam quando não recebem. No sexo fingem preocupação com seu companheiro, porem só sentem por si mesmos. As pessoas e seus modos de fazer tão regulados e mesquinhos.

Ela me telefonou às 2:00hs da madrugada com uma voz não das melhores. Havia bebido, chorado, gritado, não sei. Provavelmente estava cantando enquanto bebia alguma coisa. Ela me telefonou e queria algo de mim. Desabafo. Não se sentia a melhor, porque naquele momento a faziam sentir-se assim e isso era realmente deploravel. A usurpação do ser por nada. Brilhante. Ela simplesmente falava e falava e soluçava as vezes. Não sei se da bebida, do choro, da música, dos sonhos. Mas ela ainda estava ali, porque sabia que precisava estar.

- Vou sair. Dançar provavelmente e beber tambem. Dançar e beber.
- Otimo, faça isso.
- Aquele imbecil com seus modos de fazer - me enoja.
- É, imagino que sim.
- Você estava dormindo e eu te acordei, não é?
- Estive, não lembro quando.

E ela continuava falando e falando, agora sem solução e aquilo era magnifico. Creio que a bebida havia acabado. Suas expressões podiam ser imaginadas. Alem de tudo, da voz soluçando, tremula, a voz era sexy, envolvia.

- Preciso encontrar alguem. Uma garota de preferencia.
- Ou duas, talvez.
- Isso, duas. Vou dançar e beber. Aquele filho da puta.

Houve silencio. Não necessariamente silencio. Ouvia-se o som de boas goladas. Provavelmente eu havia errado sobre o fim da bebida. Talvez não. Mas ela não desistiria assim. Uma noite de bebidas e danças e garotas. Diversão. Tão diferente das pessoas e seus modos de fazer nada ilegais. Eu sou um delinquente qualquer, ninguem até. Ela uma garota, linda, e seus peitos como dois caminhos ao paraiso. Suas pernas bebericando tanto tesão e diversão, e sua boca salivando por uma noitada.

- Vou me vestir. Tenho drinks, danças e garotas para conquistar.
- Boa noite, boa sorte.

Voltei e dormi, igual as pessoas do meu mundo com seus modos de fazer. Mas não pertenço a eles, nem a isso, nem a mim.

Sendo dois um.

Pisar no coração aberto.

Sem cartas na manga.

Sou eu, só.
Antiga e recente.
Sou eu a vida
em minhas entranhas
embebidas de cerveja.

Menina dos meus olhos,
sou eu.
Nos delirios e em
minhas cervejas.

Amo minha pequena
menina
e minhas cervejas
e amo voce, quando
não te tenho mais.
___________________________________

Meias palavras e meias-calça.

Calma, meiga,
sensivel, ardilosa,
provocante, pacata,
viva.

Sentidos e simetrias
em mim, em meu corpo
e minha paixão.

Respirar por luxo
e debutar meu sexo
quando bem entender
e quando sempre
sentir.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sinto.

Sinto saudades de momentos que não tive
e sinto dos que pretendo ter.
De olhar teus olhos e saber
que os meus estão lá
em você.

E a cada gole de cerveja
uma lembrança
a mais me invadirá.
E envaidescido,
vislumbrado,
teus olhos quero beijar
mesmo que por fantasia.

Sinto saudades dos tempos
em que tua boca foi minha.
E sentindo falta procuro dizer
o quanto ainda resta para
isso acontecer.

E os teus medos?
quero que eles simplesmente se decidam,
se me encaram de uma vez
ou te deixam pra mim.
Só pra mim.

Sinto falta das tuas mãos me dizendo
o caminho.
Dizendo que não sei andar sozinho
e que preciso mesmo de você.

Sinto falta dos teus cabelos
e da cor que eles tem
e das raizes resmungando
que sem você não posso.

Sinto falta do ciume que não tens de mim
e com ciume, tu me diz que eu sou sim
a resposta para minhas perguntas:

Se queres mesmo ser só minha?
Se alguem no mundo te quer mais
do que eu?

E de sentir, de pouco em pouco
vou me realizando.
Até que sinta seus braços
me abraçando
e o meu corpo, enfim, colado no teu.

Menininha, eu sinto!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Síndrome da Excitação Sexual Permanente.



Todas aquelas mulheres
e suas maquinas de lavar
e seus aventais
e suas vontades, desejos
e tudo aquilo que elas não tem
mas possuem em dobro
e realmente elas são as melhores.

Na cama
a noite, pela manhã
pela tarde.
Qual hora seja, ou minuto.
Depende muito do parceiro.

E elas sabem como se deve amar
e se entregar, mesmo que incompletamente.

Todas essas mulheres que eu amo
e que eu vejo passando na rua
essas com vestidos verde-limao
essas com vestidos brancos
essas com vestidos vermelhos
as outras de calça lavagem escura.

E eu as vejo e quero possuir cada qual
à sua maneira.
Qual homem não se sente impotente
na frente da beleza de uma dessas mulheres
e daquelas e as outras!

Smiths na vitrola
e agora eu so queria uma dessas mulheres
e daquelas e as outras!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Escritos Sobre Prostitutas.



Cena 5.

Ela apertou-me contra seu peito, com força, a fim de que meus orgãos se redimissem de meu subito desaparecimento. Eu ja não a via a uma semana e aquela mulher é apaixonada. Reclamou dos dias e sentiu que devia apertar-me ainda mais, caso eu planejasse fugir novamente. Expliquei que a falta de dinheiro, era a culpada pelo ocorrido e que minhas saudades brindavam meu tesão e minha paixão latente. Ela esticou-me duas cervejas, que eu tratei logo de abrir, esticando-lhe uma. Sabia como me tratar e não se fazia de rogada. Era uma mulher com seus peitos marcados pela paixão, que infelizmente não eram retribuidos por outros. Era uma mulher que amava mais do que o normal, por não saber o que é amor. Era uma como outra qualquer, só que melhor. Aquela mulher que gemia como se estivesse em outro patamar e fazia tudo aquilo valer, como aquela cama realmente merecia.

Cena 6.

As camas, quando projetadas, sabem o seu real valor. As pessoas não. Algumas as compram e apenas dormem sobre elas, ou fazem seu sexo limpo, longe das safadezas tão naturais a dois corpos que se atraem. Camas de hospitais foram feitas para que seus ocupantes apenas gemam de dor. Camas grandes, de madeira maçiça, colchão confortavel, essas sim, precisam do gozo alheio. E era isso que faziamos por elas. Safados, compenetrados, dispostos. Amantes!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Qualquer Sorriso.



E ela dançava
e qualquer sorriso
era convite para alguma coisa
a mais.

Sorria
por que
qualquer brincadeira
era coisa seria.
Coisa de gente grande.

Aquela mulher
no alto de seus belos olhos
e seios e sorriso,
sabia que qualquer hora
era como Greta Garbo.

Era uma prostituta
dentro de suas limitações
dentro de suas paixões.
Uma prostituta de seus amores
melhores ou iguais, aos que tivera
quando seu coração pulsava.

Tinha menos de 30
mas parecia uma mulher
daquelas que se deve amar.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Não deixe de lado os sonhos.

Por deus, mulher, venha aqui
me de um daqueles abraços
e não se esqueça dos beijos também.

Trás acompanhado uma boa dúzia
de carinhos escondidos e
coloca por cima, pra temperar
uma boa foda. Daquelas.

Mulher, você sabe que seu molho
é o melhor que eu já provei
e, sinceramente, não me agrada
outras freguesias.

Trás de sobremesa tuas palavras
sinceras, ou não
mas que me acalmem
ou me façam dormir
daquele jeito que só você sabe
fazer.

E quando você mexe?
Nossa, é o que eu realmente desejo.
Quando você mexe e quando
você simplesmente me olha
com esses olhos temperados
de saudade ...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Romantico



E ela tinha seios volumosos
dentro daquele sutiã salmão
rendado, com detalhes florais.

seus cabelos de um preto
com toques azuis.
era linda e eu entao
nao me cansava de fita-lá.

tinha tatuagens pelo corpo
como se fosse a mais perfeita
obra.
e era.

boca
olhos
dedos
nariz
tudo simetricamente dela.

e quando eu a jogava
de quatro na cama
e aquela bunda me sorria
eu a comia com gosto
metia realmente forte
e era assim que ela gostava,
pedia mais

e ela tinha os melhores olhos
a melhor boca e eu a chamava de minha.

enquanto a fodia e a amava
sentia que podia ser mais do que sou
porque ela me proporcionava
as melhores coisas

entao eu metia e a acariciava
metia meu pau como se fosse
meu coração ali, entrando
no coração dela
porque era isso que eu queria

e eu apertava seus peitos e
nao queria solta-los
porque eram simplesmente
peitos, lindos.

e então eu gozei
e ela sentiu
e sorriu
e ela disse 'eu te amo, baby'
e eu disse, 'ah, eu sim te amo'
e gozei como nunca antes
com outra
e voltei a meter
e ela a sorrir.

linda

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Rezar não vai adiantar.



Aquelas pessoas e aquelas mesmas reações.
Paralisadas em um tempo
que paralisia é quase
fundamental.

Mortos, não em seus corpos,
em suas vidas.
Simplesmente não vivem.
Deixem tudo para quando a chuva passar.
E a chuva
nao
vai passar, querida.
Ao menos não como se imagina.

Seus ultimos dias
e tudo que foi feito é descartado.
Voce simplesmente tem medo
do pós e esqueceu-se disso
durante todos os anos que passou
em cabares e bares.
E se isso não te encheu completamente,
bem,
voce realmente tinha problemas.

'Não é assim que eu imagino os meus ultimos dias',
diz ela.

- Agora voce ja pode ir embora, seu cretino e leve toda essa porra de carinho que voce diz ter.
- Calma benzinho, as vezes eu te amo mesmo!

Aquela mulher,
no alto de seus 1, 63
e com aquela camisa
da sua banda preferida,
queria entender sobre a vida e a morte.

Baboseiras,
mulher,
voce entende melhor do que
deseja
e o que deseja
é algo que não está longe.

Como Scarlot Harlot,
ou Mata Hari,
seus cabelos negros,
seus olhos negros,
seu amor negro,
humor acido.

E ela se divertia
e via as pessoas passando
e ela xingava todos eles
porque sentia-se bem assim
e simplesmente entregue
a cada um de seus xingamentos
e ela bebericava daquilo que carregava na mao,
o qual nao pude identificar.
Algo com menta.

"Rezar não vai adiantar, baby"

Ela me disse
quando pensei em apelar para o que
não se pode ver.

"Rezar realmente vai te matar".

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Escritos Sobre Prostitutas.



Cena 1.
Festas. As mais e melhores. Aqueles sorrisos falsos. Mulheres. Homens. Saidas sem saidas. Gargalhadas capengas, mesmo que por motivos banais. A cor da folha quando cai altera o que se entende por folha. Entristece a cor. Assim como uma puta quando dorme, ou se esvai no seu quarto, quando o cara paga e vai embora. Dinheiro amassado em cima da comoda, onde acomoda suas roupas, maquiagem barata e todos aqueles pentes.

Cena 2
Tambem querem um amor. Amar. Ser algo por algo. Não só ser nada por algo. Vazia. Rispida. A lembrança é sempre esquecida pelo proximo a bater a porta. Dinheiro amassado entre seus peitos. Que peitos. São ponto de referencia de seu trabalho. Ela foi uma jovem. Agora é uma jovem triste, que vê no sexo sua valvula de escape e depois se enche de nada mais uma vez. Agora ela era rainha. Agora e depois desse momento ela voltaria ao seu estado de graça.

- As vezes eu sinto que não devo sentir nada. Apenas me abrir toda e deixar que voce meta como julgar melhor. Mas eu ainda acredito.

Cena 3.
- Ei mulher, venha até aqui e me traga alguns copos ou algumas garrafas.

Apure o bom gosto desses bordeis e entenda porque os homens os procuram. Não se trata so de beleza. Trata-se de liberdade tambem. De libertinagem. As vezes alguns homens procuram. Alguns as vezes sentem medo. É um mundo convidativo mas perigoso. Elas são lindas. Você pode apaixonar-se e isso é cilada. Apaixone-se.

Velho Charles apaixonou-se e hoje colocou o nome dela numa dessas cadelas que se encontra na rua. Ouvir seu nome o trai os sentimentos. Chora.

Cena 4.
Via-se nela escritos em seu corpo. Poemas tortos e torpes. Era só amor, completamente amor. "Voce não passa de um romantico" Ela me disse.

Mas eu tambem sei ser um puto. Sei enxergar sexo em voce e me esvazio de pensar. Fico duro e preciso que voce o sinta assim. Mulher, é o que você me faz, não o que você é. É o seu tato apurado no meu pau. É isso que eu quero de você. É o amor que só uma verdadeira puta sabe dar. É isso que eu quero de você.

domingo, 27 de junho de 2010

Evidentemente minha.



Segurou-me como se segurasse a
seus proprios seios,
colocou-se a chupar assim
como quem percebia mais nada.

Aquescia-me as vontades,
os desejos, mesmo no beijo
coisa trivial entre os que amam
e respondia com tesão.

E eu enlouquecia, entorpecia,
emudecia, empalidecia, entornaria
cada dose daquilo.

Ela absorvia toda minha
expressão
tudo que eu tinha de melhor,
para no
final
deixar-me no chão
ainda sonhando.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Cabelos negros e uma boca que não se vê por ai.



O trabalho, seja ele qual for, é maçante. Até mesmo o nome cansa, sufoca. Outras regras que não as suas. Outras vozes e isso não é tão interessante. Todos parecem sempre mortos e alguns realmente estão. Será que vale a pena? E se vale, quanto vale?

Foi numa dessas tantas tardes maçantes que recebi o telefonema que mudaria minha vida, pelo menos durante a tarde. Quem sabe a noite, hum? Cinco toques, então atendi. Não quero que ninguem pense que eu sou um solitario. Eu sou. Então veio aquela voz. Suavidade sexy e gostosa de ouvir e espero que a dona tambem tão gostosa quanto. Não me disse quem era, nem imaginava quem eu fosse. Escolheu um numero e ligou. Garota de sorte. Me convenceu e fomos ao cinema. Um homem não precisa de muito, quando se trata de uma mulher com uma voz dessa.

Não gosto muito de cinema. Hollywood não é meu lugar predileto, mas fui.Ela me falou que estaria com um vestido preto curto e botas. Tambem não gosto de botas. Alias, gosto de tira-las. Menti sobre o que vestiria. Não podia correr o risco. Encontrei-a. Perguntei-lhe o nome. Marilia. Era exatamente linda e gostosa tambem.

- E o seu? - Perguntou-me.
- Henri - retruquei.

Marilia era o tipo de mulher que assusta um homem. Não pela beleza - que é muita e incontestavel - mas pelo seu jeito, toda charmosa no olhar e com aquele sorriso no canto da boca, digno de cafajestes. No cinema ela escolheu o filme. Acomodamo-nos e peguei minha garrafinha com whiskey. Marilia tinha uma boca carnuda, mas de maneira calma, não extravagante e seus peitos, ou pelo menos aquele decote, me lembravam as melhores coisas da minha vida. Eram realmente belos peitos, ou decote, e suas pernas em todo aquele minimo vestido e sua maneira de se portar e o charme. Ela me fez apaixonar e eu disse:

- Onde voce estava todo esse tempo?
- Eu simplesmente sou uma pessoa agora.
- Não duvido disso.

Confesso que não vi filme algum. Via seus peitos e aquela boca e as pernas e a bunda. Ainda tinha a bunda. Redonda, marcada pelo vestido e era uma bunda. Entornei outros bons goles. Sorri para ela e a beijei. Minha lingua procurou a dela e encontrou. Batalhavam como duas espadas cegas. Minha pica começava a não resistir. Eu começava a não resistir.

Marilia queria e sabia como se divertir. Cinema escuro, poucas pessoas, começou a apartar-me a pica mesmoq ue por cima do short e sorria com aquele sorriso de cafajeste. Nem minha propria casa seria palco melhor. Ela então pos a mão por dentro da calça e só não fui ao delirio porque ainda esperava muito mais dela. Marilia sabia como agradar um homem. Não duvido que soubesse agradar qualquer coisa. Ela segurava-me o caralho duro e me beijava com toda aquela lingua. Estavamos nas ultimas fileiras, bem a cima de todos os outros. Ela se colocou a chupa-lo com raiva e amor. Era forte e então relaxei. Deixei que fizesse seu trabalho. Sabia que nao iria me arrepender. Mesmo que arrepende-se, bem, um homem precisa de desilusões na vida, senão fica muito convencido.

- Garota, eu juro que amanha eu ainda vou amar isso.

Ela não queria interrupções. Queria ações. Queria fazer daquilo a melhor experiencia da minha vida. Acredito que mais um pouco, ela consegue. O filme era longo, teriamos muita coisa boa ainda. Ela chupava-me o pau inteiro, mas preferia a cabeça. Deliciava-se como se fosse a primeira vez.

Eu sempre amei mulheres que sabem fazer um bom boquete. Marilia não ficava por baixo. Enquanto o filme rolava na tela, entrei em um verdadeiro transe. Ela não se cansava e sentia-me cada vez mais duro e eu sentia que a qualquer momento poderia gozar. Não como esses atores de filme porno. Aquilo tudo é facil, mesmo que excite. Com Marilia tudo era sincero, gostoso. Sua mão passeava por toda minha area pelvica com carinhos excelentes enquanto sua boca mandava ver.

Agora, sugava-me forte, principalmente na glande. Não tinha mais escrupulo algum. Precisava que eu gozasse. Precisava daquilo como quem precisa de vida e mais vida e mais vida e vida. Então ela era rapida e precisa no que queria. Masturbava no sentido em que sua boca subia e descia, então gozei. Gozei ainda em sua boca e ela sorria, não como criança quando ganha bala. Como cafajeste mesmo. Sorria e limpava os cantos da boca e enquanto me convidava, falando baixo no meu ouvido, para conhecer sua casa e seus moveis e sua vida.

Não vi mais Marilia e este é um conto que não merece ser esquecido.

sábado, 12 de junho de 2010

É logico que preciso de um pouco de amor, benzinho.



Sinceramente, não consigo compreender a logica das coisas. Elas parecem não ter logica alguma. Como por exemplo, o tempo: É logico que não para. Mas, por que? Um homem tem que preservar sua boa aparencia até o ultimo dia de sua vida.

Conheci Tereza em uma de minhas rarissimas idas ao hospital. Nunca gostei muito de medicos. Não tenho dinheiro para isso. Tereza trabalhava na recepção do hospital, toda de branco tambem. Por que tudo em um hospital tem que ser branco? Bem, ela me agradou assim que pus os olhos nela. Não pdia, mas tinha seios fartos e quadris que realmente assustavam os mais despreparados e eu falei:

- Querida, voce pode matar alguem assim.

Tereza sorriu, mas manteve-se seria e me perguntou o que eu desejava.

- Preciso de algum remedio para essa maldita dor de cabeça, de uma boa dose e apertar bem esse par de peitos que voce tem ai.
- Senhor, estamos em um hospital. Precisa-se de um pouco de respeito aqui - E me entregou aspirinas e um cartão com seu telefone.

O que realmente prende um homem? Eu não conseguiria mais parar de pensar naquele par de peitos e nas aspirinas que não tomei. Você começa a acreditar que as noites podem se tornar mais interessantes e com o tempo elas se tornam mesmo e voce tem as cervejas e tem a chave da porta e tem até uns trocados caso a cerveja acabe e ela acaba. Decidi ligar para ela e um senhor atendeu o telefone. Logo apos ela tomou a frente e então marcamos algo. Fomos até um bar que ela conhecia. Muito bem arrumadinho. Não haviam bebados sentados ou deitados na calçada e os banheiros eram limpinhos. De fato, aquilo não me era familiar. Passamos alguns minutos e drink's e fomos a minha casa. No caminho passamos na loja da esquina e pegamos bebida e comida.
Quando chegamos a minha casa, Tereza sentiu-se na sua.

É impressionante como um homem pode querer uma mulher e senti-la quente e como isso pode ser prejudicial.

- Você tem o par de pernas mais atraentes que vi nos ultimos dias - pensei apenas.

Conversamos pouco. Fomos até a minha cama e ela colocou-se a me chupar o pau. Nossa, aquilo foi como pagar todos os pecados possiveis e encomendar mas uns bons bocados para um repeteco. Ela sugava-me a ponto de chegar a doer. Parecia que me secaria o corpo inteiro. E isso não é tarefa das mais faceis. Ela, freneticamente, chupava-me e eu me contorcia e queria que ela não parasse e ela não parava mesmo. Tereza era como uma louca na cama. Meu pau em sua boca e todos aqueles corpos preparados para a melhor transa a sul de lugar nenhum. Ela parou no melhor e pegou a bebida. Era vodka. Entornou bons goles, sem tirar a mão do seu brinquedo predileto. Então ela ja não queria mais nada. Sentou e me observou:

- Você ja comeu uma recepcionista de hospital, na vida?
- Benzinho, voce é uma e eu estou louco para enfiar até meu ultimo suspiro em voce - respondi.

Eu não me dei conta, mas eu amava aquela mulher. Eu estava completamente despido, principalmente de alma e roupas. Estava focado em sua boca e precisava beija-la. Beijei-a e apertei bem seu pescoço e seus peitos e sua cintura e apertei seu corpo contra o meu, sua lingua contra a minha. Eu podia passear com meus olhos bem no fundo dos seus olhos e não desistiria daquilo. Estavamos bem na janela, ela se virou, empinou bem seu rabo sedento e eu entrei com todo meu amor e despudor fundo nela.

- AH! Eu te amo, Tereza.
- Ama nada. Cala essa bca e me fode seu desgraçado.

Então passei a ama-la ainda mais. Ela pedia que eu a currasse e assim o fiz. Ela queria sentir que eu ainda era macho o suficiente. Eu nao media esforços e fazia meu amigo trabalhar muito. Meu corpo fazia barulho quando chocava-se contra o de Tereza.
Ela estava com o corpo apoiado na janela. Seu belo par de peitos, amassados contra o vidro e a face esquerda tambem.

- O que voce acha que eu sou, seu cretino? Voce sabe muito bem que eu te amo.

Então gozei ouvindo aquelas palavras e ela gozou comigo. Nos deitamos e eu a abracei e ela passou o braço direito sobre meu peito e a perna direita sobre minhas pernas e eu então entendi que sempre existe logica, mesmo que seja ilogico pensar em tudo isso.